terça-feira, 19 de maio de 2009

software livre!!

‘A necessidade é a mãe de todas as invenções’!

Novas tecnologias surgem a partir de necessidades humanas certo?

Foi assim com a imprensa, o radio, a tevê e a internet, mas a partir daí algumas dessas tecnologias não se encaixam no estilo de vida de todos e temos que nos adaptar a essas novas tecnologias, mas por que não o contrario?

Lendo o post do meu colega Henrique Elifas sobre tevê digital, vi o termo “código aberto” que tem muito ver com o que vou falar.

Quer dar uma olhada no post do Henrique?
http://radioetvunisa.blogspot.com/2009/04/tv-digital-brasileira-com-ginga-todos.html

O termo código aberto, ou open source em inglês, foi criado pela OSI (Open Source Initiative) e se refere ao mesmo software também chamado de software livre, que é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído com algumas restrições. A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível.


Um software é considerado livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários do software definidas pela Free Software Foundation:

1º– A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito;
2º– A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
3º–A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
4º–A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

Tais liberdades não fazem referência aos custos envolvidos. É possível que um software-livre não seja gratuito. Quando gratuito, empresas podem explorá-lo comercialmente através do serviço envolvido (principalmente suporte).

A maioria dos softwares livres é licenciada através de uma licença de software livre, como a GNU GPL, que é a mais conhecida.

Software Livre e Software em Domínio Público

Software livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante a autoria do desenvolvedor ou organização. O segundo caso acontece quando se passam os anos previsto nas leis de cada país de proteção dos direitos do autor e este se torna bem comum. Ainda assim, um software em domínio público pode ser considerado como um software livre.

Resumindo o software livre oferece ao usuário a possibilidade de adaptar o software a partir de suas necessidades , se você for programador pode criar algo e compartilhar o programa com seu colegas de trabalho por exemplo, ou com milhares de pessoas pela internet


O Software Livre nasceu em 1983, quando Richard Stallman (foto ao lado) deu início ao Projeto GNU e, posteriormente, à Free Software Foundation.

E porque isso tem a ver com comunicação comparada?
Bom, Stallman um programador foi o cara que deu o pontapé inicial no movimento de software livre. Mas a principal proposta desse tipo de programa é que cada pessoa adapte os programas a sua vida, da maneira que melhor contribua com as suas necessidades.

Nos anos 60 e
70, os programadores compartilhavam seus códigos fontes uns com os outros, e assim todos podiam modificar o programa sendo possível partilhar as melhorias, as mudanças. A internet nasceu da cabeça de jovens estudantes, não da idéia de uma só pessoa, foram necessarios anos até que a internet banda larga que conhecemos hoje. Desde a pequena transmissão de dados feita por um estudante, Charley Kline em outubro de 1969, que demorou horas para ser completada, atá a comunicação instantânea que conhecemos hoje e ainda reclamamos quando demora um pouquinho!. A Internet não foi feita por uma só pessoa, mas sim por jovens envolvidos na contra cultura, com a cooperação de muitas pessoas.


A troca de códigos fonte entre programadores ficou tão comum que os desenvolvedores que queriam seguir trocando o software e deixá-lo livremente utilizável não conseguiram mais fazer isso, porque outros – da vertente mais comercial - roubavam o código-fonte, atribuíam um direito autoral sobre ele e passaram a cobrar pelo uso do mesmo.

Quando o computador passou a ser comum - viável como produto - as coisas começaram a mudar. As empresas, os desenvolvedores e os programadores adotaram a estratégia comercial de não divulgação dos códigos-fontes dos softwares. Eles passaram a cobrar pelo software e impedir o compartilhamento e o acesso ao código- fonte.


Voltando ao software livre, em 1984, um dos programadores de uma universidade americana, o MIT (Massachusetts Institute of Technology), o alternativo Richard Stallman, inconformado com a comercialização do conhecimento, fundou com amigos o Projeto GNU (GNU is Not Unix)* visando a criar uma plataforma de software totalmente livre; criou um instrumento de lei para quem quisesse garantir a liberdade do seu software. Este instrumento é chamado Licença GNU GPL (General Public License/ Licença Pública Geral).


Os Softwares livres abalaram as estruturas de grandes empresas do ramo de softwares, oferecendo a qualquer pessoa a possibilidade de não mais ter que se adaptar a programas que além de caros não suprem suas necessidades.

Até a proxima!
Fabíola Mamedes
22/05/2009

Sites:
http://www.idbrasil.gov.br/menu_software_livre/01-inclusao_social
http://www.softwarelivre.org/whatisit.php
http://www.softwarelivre.gov.br/

Aula de Comunicação Comparada, professor Marcio Rodrigo:
20/05/2009 Como nasceu a Internet?

fotos:
<
www.google.com.br>

4 comentários:

  1. Fabiola eu te mato
    Vai ser esperta assim lá na china.
    Brincadeira, ótima post

    Software livre pelo que li acaba sendo bem legal para quem tem que usá-lo em seu trabalho todos os dias e outra coisa que achei interessante que você citou é que os capitalistas têm sempre que estragar tudo, roubar código e atribuir direito autoral para meter a faca e ficar rico é sacanagem.

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  2. As vezes agradeço a existência dos camelos que vendem softwares/programas para computador, por que assim não necessitamos pagar " a facada " que o Henrique citou acima.

    Aviso: Crianças, não comprem produtos piratas! KKKKKKKKKKKK'

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  3. Não dá pra não aderir a softwares "livres" sem a colaboração dos fabricantes! Eles mesmos nos induzem a utilizar o ilegal mantendo seus produtos a preços tão inacessíveis à maioria da população.

    Nós nos tornamos dependentes das ferramentas e acabamos tendo que "dar um jeitinho" de usar.

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  4. Não li essa apologia à pirataria dos coments.. sou um professor de respeito.. rs

    Mais um post certeiro. Que bela pesquisa!

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