sexta-feira, 22 de maio de 2009

Quem são os Robôs Agora?

Eu, Robô


Baseado no universo construído pelo escritor Isaac Asimov, o filem se passa no futuro onde homem e máquinas convivem lado a lado. Em um cenário futurista de 2035 surge o detetive Del Spooner (Will Smith) e logo percebemos que algo o incomoda no ambiente, robôs dividem espaços com seres humanos nas ruas daquela cidade, se encarregando das chamadas tarefas mais pesadas do dia a dia social, são lixeiros, entregadores, trabalhadores domésticos. Spooner é um policial atormentado por um trauma recente que amplifica sua desconfiança em relação aos robôs. Para ele, a qualquer momento uma dessas máquinas irá comprovar sua tese de que não se pode confiar em robôs. Para todas as outras pessoas, essa é uma tese paranóica, já que todos os humanóides (robôs com forma similar à humana) saem das linhas de produção da poderosa companhia U.S. Robots programados com as três leis da robótica:


Primeira Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano seja ferido;
Segunda Lei: Um robô deve obedecer às ordens dadas por seres humanos, exceto se tais ordens entrarem em conflito com a Primeira Lei;
Terceira Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e/ou a Segunda Leis.


Essas três leis são como códigos que garantem a tranquilidade da população dando total proteção contra a famosa "síndrome de Frankenstein", pela qual a criatura tende a voltar-se contra seu criador.
É nesse ambiente que se passa Eu, Robô, que foi inspirado em um livro de contos homônimo do escritor russo-americano Isaac Asimov que no seu ultimo livro
I, robot, "O Conflito Evitável", que conta a historia de um Coordenador Mundial que entrevista a Dr. Susan Calvin chegando a conclusão de que as máquinas aos poucos estão tomando o controle dos destinos do planeta. Segundo o conto, alguns humanos descontentes com o poder que as máquinas passaram a ter, começam a sabotar os sistemas de produção, distribuição e organização da mão-de-obra, para que a culpa da desordem mundial recaísse sobre os robôs. Entretanto, as máquinas se rebelam e começam a fazer um jogo de lógica e influência com a humanidade para, aos poucos, eliminar os revoltosos para o bem geral da resto da população do planeta.
Como nessa trama existem outras histórias que trazem o conflito entre homens e maquinas, no cinema temos 2001 - Uma Odisséia no Espaço (a máquina que assume o controle em lugar do homem), Inteligência Artificial (a humanização de um andróide), e até mesmo clássicos da literatura como

Frankenstein (a criatura que se volta contra o criador) e Pinóquio (a criatura que quer ser gente) e até desenho animado como Os Jetsons (com a empregada robo, com seu corpo de metal vestindo avental e touca de doméstica).
Em “Eu, Robô” a inteligência artificial foge ao controle do criador, a ponto de essa "consciência eletrônica" poder reinterpretar da forma que lhe parece mais adequada as regras estabelecidas nas leis da robótica. É interessante observar a evolução de um robô "único", desenhado e criado pelo Dr. Alfred Lanning principal pesquisador e um dos fundadores da U.S. Robots para ser especial. O robô chamado Sonny demonstra emoções, sentimentos e tem a capacidade especial de sonhar.
Mas seria possível criar máquinas tão inteligentes que realizem tarefas mais complexas tão bem, ou melhor, que um ser humano? E a Ciência já obteve o avanço suficiente para imaginarmos sociedades como a descrita no filme Eu, Robô. É possível imaginar a existência de robôs que demonstrem sentimentos? Essas são algumas das perguntas que surgem quando nos deparamos com um tema tão instigante como é o desenvolvimento científico nas áreas de robótica e inteligência artificial. Estamos cada vez mais dependentes da tecnologia, olhemos nos hospitais... Supomos que de um dia para o outro o sistema informático desaparecesse, era o caos no mundo em nível de saúde. Por outro lado estamos vivos e temos o que temos devido à tecnologia, muitos maquinas ajudam a vida, produtos alimentares são geneticamente modificados, Computadores facilitam nosso trabalho e medicamentos químicos são produzidos a nossa saúde. Mas será isso bom, ou estamos a perder a identidade para chips?


Para terminar um clipe para pensar sobre o assunto.

Fontes:

http://www.universia.com.br/materia/imprimir.jsp?id=4682

http://www.cienciamao.if.usp.br/tudo/exibir.php?midia=cfc&cod=_oconflitoevitavel

Postado por Amanda Araújo

2 comentários:

  1. Ótima observação Amanda...

    Acho que realmente estamos dependentes destas maquinas criadas por nós mesmos. O filme "Metrópolis" que vimos em sala de aula já motrava o medo que o ser humano tinha de ser dominado pela maquina, hoje então, o nosso medo é muito maior, e a evidencia do "poder" das máquinas também.

    Daniel Dias de Almeida Santos

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  2. Por que tanto medo das máquinas que nós mesmo criamos?

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