quinta-feira, 14 de maio de 2009

Imagem extensão da realidade

Quem nunca ouviu a frase? “Os olhos são a janela da alma”
Platão, em sua época, já havia percebido que o mundo é imagético, ou seja o homem é seduzido pelas projeções de imagens. Tomando por base essa premissa os produtores de áudio visual, aliados a evolução cultural e de posse da imagem como extenção da realidade,buscam verozmente com o auxílio da tecnologia chegar a mímese.
O homem está tão entorpecido pelas mídias imagéticas que dificilmente terá paciência de ouvir histórias longas- prática dos antigos para transmitir sua cultura a novas gerações- como será cada vez menos provável que um artigo longo, sem nenhuma figura seja enteressante à leitura. Por essas e outras razões que McLuhan estava certo ao dizer:”Os homens criam os meios e os meios recriam os homens”.
Aliados também aos produtores de áudio visual, estão as indústrias de aparelhos eletro-eletrônicos que dia a dia investe maciçamente na melhoria da definição da imagem de seus produtos. A mais recente aposta do mercado é o Blu-Ray.
Pra quem achava que o DVD era a evolução máxima de seus produtos se enganou. Foram anos de pesquisa. Houve uma batalha entre dois grandes concorrentes japoneses, dois consórcios. Um liderado pela Sony, que inventou o Blu-Ray.O outro, pela Toshiba com HD-DVD, que perdeu a batalha em fevereiro de 2008. Blu-Ray vem de raio azul, em inglês. Em vez do tradicional laser vermelho, o facho azulado permite a leitura de muito mais informações impressas no disco, que até se parece com o CD e o DVD. Têm os mesmos 12 centímetros, mas a diferença está na capacidade. O DVD gigabytes armazena 4,7, contra 25 do Blu-Ray. Até duas horas de áudio e vídeo em alta definição, os Blu-Ray de dupla camada tem maior capacidade. Só que mal chegou às lojas, a novidade já está ameaçada por um concorrente forte: à internet.
Assim como o MP3 esta puxando o tapete do CD o downhoad de vídeo em HD pode tornar o disco e o tocador de Blu-Ray obsoletos.
Nos E.U.A os mais conectados estão perdendo o hábito de comprar ou alugar filmes, estão preferindo assistí-los através da internet, por causa do custo e agilidade.
Há muitas maneiras de obter os filmes.A mais barata, é um serviço chamado Netflix, custa o equivalente a R$ 21 por mês.O consumidor pode assistir filmes em HD ou normais quantas vezes quiser. O aparelho que, faz a conecção entre tv e o servidor equivale a R$ 215. Sabe o que é melhor nessa história? E que a qualidade da imagem em HD, é a mesma de um disco Blu-Ray, que na loja custaria quase R$ 90. Outro serviço de compras de filmes é o Itunes da Apple. Ele permite que o filme seja armasenado em três computadores, mesmo sem ter o disco, o consumidor pode ver e rever o filme quantas vezes quiser.
As tevês gigantes e ultra finas são também a nova aposta do mercado para obtenção da melhor imagem. Contudo, a verdadeira multiplicação das polegadas acontece no laboratório da da NHK, a TV estatal japonesa, lá está sendo desenvolvida a TV definitiva: a super HDTV. Depois dela, acreditam os engenheiros, não terá mais o que melhorar. A definição da imagem da super HDTV é tão grande que as linhas de expressão do rosto poderá ser vista nitidamente. Logo, a junção do Blu-Ray com a super HDTV e um exlente home theater, nos colocará dentro do filme.





Fonte:www.g1.globo.com/jornaldaglobo/

Um comentário:

  1. legal isabele, mas acho que o blu-ray não vai muito pára frente não, como está no seu texto, tem sites que se paga 21R$ e se assiste quantos filmes quiser na mesma qualidade.

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