sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cérebro humano x Cérebro artificial






Por:
Rodrigo Dias Arnaut[1] (03/2006)


Resumo

Existem no mundo uma diversidade de máquinas que pensam, que aprendem e que criam. A seguir, será apresentada uma breve discussão justamente encima desse assunto, abordando como poderíamos definir e o que seriam máquinas que pensam, exemplificando com modelos existentes dentro da nossa sociedade.

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O que seriam máquinas que pensam? Seriam máquinas que raciocinam? Seriam máquinas que tomam decisões? Seriam máquinas que aprendem? Ou simplesmente, máquinas vivas. Se falarmos que máquinas vivas são máquinas que pensam estamos descartando todas as invenções tecnológicas da humanidade, pois existe um grande paradigma de como explicar o comportamento supostamente inteligente de uma máquina tecnológica, seja um software, um hardware ou um robô. Máquinas que pensam, devemos supor que são modelos que se assemelham com o modelo humano, porque a única máquina evidente que eu consigo afirmar com 100% de certeza é que o homem (e obviamente a mulher), como seres humanos, conseguem pensar, então essas são máquinas que efetivamente pensam. Agora, para concluirmos se outros modelos fora da alçada humana pensam, precisamos então entender:

1) O que o homem pensa?
2) Para que ele pensa?
3) Porque ele pensa?
4) Como ele pensa?

1) O que o homem pensa?
O homem pensa na sua própria existência. O homem consegue em silêncio tirar conclusões, fazer planos, tomar decisões, raciocinar, memorizar fatos antigos ou recentes, entre outras habilidades de um ser humano.

2) Para que ele pensa?
O homem tira conclusões, raciocina, ou seja pensa, pra que? E com que objetivo ele faz tudo isso? Ele possui uma demanda o tempo inteiro para que ele exerça essa atividade, pois se ele não pensar ou se ele não pensasse, talvez não estivesse vivo até hoje, já teria sido extinto pela própria lei da natureza. Então o homem pensa para se defender, para sobreviver.

3) Porque ele pensa?
Porque que ele precisa pensar para sobreviver? Qual que é a motivação disso tudo. Então porque o homem pensa? O homem pensa porque ele ao possuir uma caixa encefálica capaz de fazer processamentos, ler sensores que são os nossos sentidos, são as entradas do sistema do homem. O homem só consegue pensar partindo que ele tem o seus sensores, o sistema tátil, a visão, o ouvido, a sensibilidade, o cheiro, o paladar, esses são os sensores do homem. São as inputs para ele. Logo, então porque ele pensa? E com essas inputs ele consegue enviar sinais para a sua caixa encefálica que logo, seu cérebro, e, portanto, na sua mente passam sinais e possuímos alguns mecanismos internos que transmitem, que conseguem processar tudo isso, guardar na memória essas informações, fazer comparações, que é o que o ser humano faz com muita freqüência. Tudo que você sente, ouve, pensa, etc., você compara com alguma coisa para tentar entender por similaridade. Isso passa a ser uma coisa contínua e vira um aprendizado. Então, junto com esse processamento tem um aprendizado. Existem outros raciocínios que não consigamos explicar totalmente. Tem o raciocínio que aprendemos, mas tem coisas que são da nossa intuição. E quem disse que a nossa intuição é algo onipresente, é algo pactual, algo da sua geração. Pode ser genético. Algo que está no seu subconsciente, enfim, e aí porque elas pensam então? Porque elas têm esses inputs, elas raciocinam, elas fazem cálculos, o cérebro acaba sendo efetivamente uma máquina que pensa porque ele tem os inputs, faz n abordagens internamente, consegue transmiti-as, seja pela fala, seja pelos movimentos do sistema locomotor, seja por uma escrita, como este texto. Podemos prematuramente dizer que o homem só consegue descrever ou provar que pensa, que é inteligente, pelas suas atitudes e ações. Então uma máquina que pensa precisa ter, fazendo analogia ao homem, inputs, as entradas de alguns sistemas sensoriais, precisa fazer processamentos, comparações, aprendizados e trabalhar com memória internamente para produzir resultados.
4)Como ele pensa?
vamos separar, não queremos discutir aqui os sistemas sensoriais, nem tão pouco,as respostas, as saídas do sistema locomotor, por exemplo.Queremos entender como que funciona isso lá dentro, uma série de entradas e como ela trata tudo isso. Como isso é tratado.segundo Máquina de Turing, esse tratamento interno, ou seja, toda função crebral que ocorre dentro da caixa encefálica pode ser reduzida a uma ágebra booleana. Então se partimos do princípio que o nosso cérebro se comporta em algum determinado momento como processamento digital, então é isso um dos modos de de como o cérebro pensa.
vamos ao computador, Ele pensa? entre alguns exemplos mencionados anteriormente sobre máquinas q pensam, temos três estapas: possuir sistema sensorial, realizar processamento dessas informações e reagir a isso, apresentando resultados. Se analizarmos qualquer qualquer microprocessador eles são no mínimo um chip com clock( relógio interno), alguns milhares de transitores, uma área para memória e uma ULA - Unidade de Lógica Aritmética. Todos os equipamentos dotados de microprocessadores possuem de alguma forma sensores de entrada, um processamento de informações e apresentam alguns resultados ou ação. Então podemos concluir que os equipamentos tecnológicos, não somente os computadores, mas um aparelho celular, um semáforo inteligente e etc, possuem características muito complexas que o nosso cérebro ás vezes nem consegue resolver ou demanda muito mais tempo. Porém para um microprocessador é muito mais fácil porque ele nasceu num mundo digital e os seres pertencem a um mundo analógico. O nosso corpo é inteiro analógico. As nossas reações são analógicas. Talvez o nosso cérebro possa pensar digital, mas nossa fala é analógica. Concluimos então que tudo é uma questão de referência. Um computador possui todas as características de uma máquina que pensa, agora eu não vou ficar analisando se um semáforo inteligente pensa, se um prédio inteligente pensa, se um tênis com um chip pensa, ou se um super computador pensa. Ele possui as características do nosso cérebro, portanto, concluo que eles podem ser em determinados momentos máquinas que pensam. Então concluímos que chips em algum momento realiza uma tarefa similar a uma máquina que pensa.

Resolvi fazer toda a minha abordagem encima desses três fatores: as entradas, uma caixa preta e as saídas, pois acredito que é o modo mais simples de entender o ato de pensar. Tudo que possui uma entrada, uma caixa preta e uma saída são máquinas que pensam... (meu telefone tocou, é minha noiva na linha)... Bom, após ser bruscamente interrompido por uma máquina que pensa, que vocês agora devem estar me perguntando: ele está referindo-se a noiva dele? Ou ao celular que tocou? Então você também acabou de ficar na dúvida. Por isso todos ficam na dúvida. Por quê o celular é uma máquina que pensa? Hoje, o celular tem uma série de funções. Porque ele seria uma máquina que pensa? Ele tira conclusões, ele toma reações, faz alguma coisa? Ou o celular não serve pra nada? Ah, ele serve para alguma coisa, executa tarefas programadas. Ah, sim então tem um grande quantidade de seres humanos que fazem tarefas repetitivas. Isso quer dizer que eles não são máquinas que pensam?

Considerando que as máquinas que pensam são máquinas que possuem entradas, processamentos e saídas, quando o ser humano está fazendo uma atividade repetitiva, reagindo instintivamente como um animal, como uma planta, vegetando, ou como um peão de uma obra construindo uma parede que faz 500 vezes a mesma coisa e ele nem sabe porque está fazendo aquilo, e a gente fala que o ser humano são máquinas que pensam, então em alguns momentos eles não estão pensando.

Após todas essas reflexões concluo que o pensamento, a máquina que pensa é um estado, um atributo temporal, não atemporal, e alguns modelos como o modelo humano podem possuir em determinados momentos característica de estar uma maquina que pensa. Definitivamente maquinas que pensam o tempo todo não existem. Somos todos modelos mapeados em estados do ser, ou melhor, estados do pensamento. A inteligência, portanto, quando relacionada com o pensamento, não é um atributo atemporal é um atributo temporal característicos a determinadas atividades desenvolvidas pelos ser humanos em determinado tempo, ou seja, as pessoas estão máquinas que pensam, as pessoas estão inteligentes em determinados momentos, e em outros momentos elas não são máquinas que pensam ou elas não estão máquinas que pensam, não estão inteligentes...

Bibliografia

Churchland P. M.; 1988, Matéria e Consciência, Uma introdução contemporânea à filosofia da mente, Eds. UNESP, São Paulo, SP, p. 15-23, 2004.
Caianiello E. R.; 1961. Outline of a theory of thought-processes and thinking machines. In Journal of Theoretical Biology 2: 204-235. Neurocomputing Vol.I, p. 45 – 47
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Fonte: www.google.com



Depois do advento da tecnologia o computador passou a ser comparado com o homem. Ou seja, criou-se a era digital que é capaz de sustentar a informação, através de uma memória que pode ser comparada com neurônio de um ser humano. O mesmo permite armazenamento de qualquer documento de situações que merecem ser lembrados.
O computador exerce funções que substitui a função do homem, tornando uma extensão do homem e isto conseqüentemente irá aumentar, pois chegará uma era em que o computador irá interagir como cérebro humano.
O capitalismo moderno junto com a evolução dos tempos sentiu esta necessidade de algo que pudesse substituir certas funções do homem. Com o intuito de simplificar a vida, mas isto irá gerar uma sociedade preguiçosa e muito dispersa, pois cada vez menos as pessoas tem paciência de fazer algo que o computador pode fazer sem muitos esforços.


Postado por : Priscila Girami

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