sexta-feira, 22 de maio de 2009

O Mundo Físico e o Mundo Digital

Quinta-Feira cheguei em casa da faculdade e vi um video que um amigo me mandou pelo Orkut. (Digasse de passagem que é um grande amigo meu.)

Por favor, antes de tudo vejam este video que ele me mandou e disponho para vocês.
( http://www.youtube.com/watch?v=ZWlbZO92ZyA )


Estive vendo este video, revendo o mesmo e não parei de reprisa-lo por umas 2 horas ou mais, por que de alguma forma gostar da idéia do video e mais tarde fiquei pensando na seguinte lógica: "O mundo físico é apenas um ciclo".

Dentro desse mundo a lógica para seres vivos é nascer, crescer, desenvolver-se, reproduzir-se e por fim morrer. Porém, isso não vale apenas para seres vivos, pois tudo tem um ciclo, até mesmo os papeis, plásticos, vidros e muitas outras coisas que não possuem vida.

Tive a noção que nada dura para sempre ou que nada continua o mesmo, lembrando de uma vez na escola, uma professora de Geografia cantando em uma aula o seguinte verso:

"NADA DO QUE FOI SERÁ, DE NOVO DO JEITO QUE JÁ FOI UM DIA"



E juntando tudo isso, pensando nas diferenças entre "mundo digital" e "mundo físico", imaginei que a maior vantagem do mundo digital sobre o mundo físico é que o mundo digital não sofre tanto com este ciclo de desgastes e até mesmo mudanças.

Por exemplo, estive pensando na maior vantagem da troca do "CD Convencional" pelo "CD Digital". O CD convencional, por pertencer ao mundo físico de armazenamento acaba fazendo parte dos ciclos intermináveis, já os CDs Digitais, não necessitam "exatamente" da matéria física para serem armazenados e podem ser totalmente "descartados" com um simples click do mouse. Mas a principal questão é que uma musica gravada em uma mídia física, como o CD ou vinil pode sofrer com diversos fatores que podem prejudicar a qualidade da música ou a própria mídia, como quedas, agua, fogo, atrito em geral e principalmente "O TEMPO"

Também chego a dizer que por estas mídias digitais serem tão descartáveis e não utilizarem propriamente de matéria física para armazenamento, acabam também não criando um "artefato" que o mundo contemporâneo esta repleto: "O LIXO".

Prevendo a possível "escassez" de matéria prima e até mesmo ajudando a prevenir poluição no futuro, provavelmente a utilização do mundo digital como a internet pode ser a solução mais simples para o problema da matéria prima e do lixo.

Os jornais (Aqueles mesmos que tu usa para por no XIXI do cachorro) futuramente podem ser substituídos por "jornais digitais", já que futuramente, como diz meu próprio professor Márcio Rodrigo, "Todas as pessoas no futuro vão poder selecionar e acessar paginas de jornais através de seus 'computadores portáteis'" e desta forma, trocando o papel talvez estaremos "salvando" muitas arvores da morte certa e consequentemente contribuindo com o meio ambiente.

É até mesmo um exagero meu dizer que é o único meio de salvar o mundo de problemas ambientais, mas acredito que seja pelo menos um começo.




PS.
- Jornalistas não perderam trabalhos, mas teriam que adaptar-se a mudança das mídias. Não seria a primeira vez que as mídias se transformariam, já que um exemplo simples de mídia que se transformou é o próprio CD, que antes passou por diversos formatos assim como o Vinil.
- Citei o exemplo do CD, mas gostaria apenas de partilhar a idéia do digital para o meio ambiente. Concordo que a "sensibilidade" de poder tocar em um "encarte" de um CD é totalmente diferente da sensação de apenas ver na tela/monitor de um computador o mesmo.
- Não quero banir os CDs, mas quero mostrar que a mídia digital também possui vantagens.








Bibliografia:
Aulas de História e Geografia - Professora Gecimar
Aulas de Comunicação Comparada - Professor Márcio Rodrigo

3 comentários:

  1. Concordo com tudo isso. Porem o lixo vai sumir, mas o consumo de eletricidade vai aumentar.
    E o fato de só existir CD digital, vai acabar com a onda dos colecionadores.


    Bruno Cesar O. da Silva

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  2. nossa João!!! muito bom esse seu post, me fez refletir muito!!
    valeu!!!

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  3. O lixo hoje é de informação. Como é difícil separar o que realmente nos importa no mar de sucatas feitas de bytes...

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