quinta-feira, 30 de abril de 2009

Rádios Comunitárias

Elas podem ser chamadas por dois nomes: Comunitárias ou popularmente “Piratas” como a grande maioria conhece, com elas trazem várias polêmicas: por que não legalizá-las?

Essas rádios na maioria das vezes têm uma audiência significativa (até serem fechadas pela polícia federal), pois elas passam o quê realmente o público quer ouvir, não tem o famoso “jabá”, porém quem faz a programação são os moradores da comunidade.

Um fator também muito importante para o “sucesso” dessas rádios com certeza é a linguagem simplificada, o ouvinte entende perfeitamente o quê está sendo veiculado, a comunidade é a dona da programação, as pessoas ligam e pedem suas músicas preferidas, o comércio fica conhecido através dos anúncios, os eventos e fatos mais importantes são divulgados, a rádio é a extensão da comunidade.

Por lei toda rádio comunitária tem que ter um projeto social.

Há o lado ruim, essas rádios por não terem condições financeiras acabam trabalhando com aparelhagem barata de péssima qualidade, e com isso acaba interferindo nos outros meios de comunicação como por exemplo no sinal das rádios legalizadas e até mesmo na comunicação dos aeroportos.

Elas também não pagam os direitos musicais e isso realmente é um problema.

Um exemplo de resistência com toda certeza é a rádio Favela FM (Minas Gerais) do alto do morro na favela Nossa Senhora de Fátima ela através das ondas radiofônicas espalham informação, arte e entretenimento de forma democrática e independente. Ela surgiu em 1980 com a finalidade de informar a comunidade, anunciar suas queixas, combater o tráfico e consumo de drogas na região, divulgar músicas do próprio morro e com uma linguagem bem simples.

Foram muitas as tentativas de fechar a rádio, relata Misael Avelino dos Santos (www.spiner.com.br), um dos fundadores da rádio, a polícia chegava com muita violência, destruindo os equipamentos e até batendo nos moradores. Era realmente um “Deus nos acuda!”.

Após muitos anos de muita luta e apoio total dos moradores da região, o governo não teve outra escolha a não ser legalizar a rádio, apesar de legalizada ela não foge dos parâmetros de uma rádio comunitária, pois até hoje não aceita vínculo com o governo para ter a obrigação de fazer politicagem.

O rádio de uma forma geral é usado para influenciar as pessoas, um exemplo disso é o governo que usa o espaço da rádio para fazer propagandas políticas, sem contar o apoio de alguns candidatos, apoios que muitas vezes fogem do conhecimento da população, são feitos “por debaixo dos panos”. Os ouvintes não percebem, são narcotizados pela programação. A identificação com a rádio é tão grande que a indústria cultural se aproveita disso através dos intervalos comerciais.

Enfim, legalizadas ou não elas tem os mesmos papéis, que é de informar, educar e entreter os ouvintes, apesar de muitas fugirem desse paradigma.


Postado por: Fernanda Dias Gama

Referências: www.spiner.com.br

Vídeos: www.youtube.com/watch?v=-E9F5548hac

www.youtube.com/watch?v=WEk-We8IEX4


"Luke I´m Your Father"

Antes de começar a ler, peço humildemente para que assista a este rápido vídeo.

<http://www.youtube.com/watch?v=5blbv4WFriM>

Agora que o primeiro vídeo terminou, e se você estiver procurando um pouco mais de emoção, deixe esta música como trilha de fundo para este post. Prometo que não se arrependerá.

<http://www.youtube.com/watch?v=OVABAKxH2d0&feature=related>

Você provavelmente já deve ao menos ter ouvido falar de Darth Vader ou Star Wars. E é baseado nessa premissa que eu vou escrever sobre alguns temas.

Começando com uma curiosidade: Darth Vader não morreu em Star Wars – Epidódio VI. Porque não? Simples, ele é imortal, assim como Highlander! Porque eu estou dizendo isso? O motivo é mais simples ainda: personagens como Darth Vader, Homem-Aranha, Super-Homem, Barbie, Highlander, etc. estão marcados para sempre na história por terem marcado época. E um fato muito curioso é que apesar de serem imortais, eles nunca sequer existiram.

Do dicionário: “Imortal: 1. Que não morre; eterno; perdurável; inextinguível./ 2. Pessoa cuja memória ficará para sempre./ 3. Os deuses.” E sim, acredito que, de certa forma, os exemplos citados acima se enquadram em qualquer uma destas três definições. O motivo para fazer tal afirmação é que a mídia sempre cumpre seu papel: levar para o maior número possível de pessoas o que não é necessariamente vital para a nossa sobrevivência e fixá-la em nossas cabeças ao ponto de se tornarem algo que todo ser humano quer ser.

Por que será que Star Wars fez tanto sucesso assim? Aí a resposta é um pouco mais extensa, mas pouco complicada. Pois foi George Lucas, escritor e diretor de Star Wars, que revolucionou para sempre o cinema.
Se George Lucas não tivesse levado Star Wars aos cinemas em 1977, seriam grandes as chances de Cinema não ser o que é hoje em dia.

GL criou uma nova vertente de cinema, inovou com takes de câmera e efeitos especiais. E um fato curioso: No último senso feito na Inglaterra, 390 mil britânicos se declararam seguidores da religião Jedi criada por George, e para piorar: essa resposta não estava contida na questão!

A mídia tem poderes maiores que os da própria “Força”, seja convertendo jovens, seja imortalizando personagens que nunca existiram, seja fazendo milhares de pessoas rirem ou chorarem sem uma razão específica.

Isso demonstra o quanto a mente humana é capaz de criar situações, seres, locais e qualquer outra coisa que nunca existiram ou existirão.



Bibliografia

Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=5blbv4WFriM
http://www.youtube.com/watch?v=-bzWSJG93P8



Imagens:
http://www.guanabara.info/2009/03/darth-vader-e-eleito-o-maior-vilao-da-historia-do-cinema/
http://www.buamai.com/image/3131



Sites:
http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx
http://super.abril.com.br/superarquivo/2007/conteudo_545655.shtml
http://www.imdb.com/name/nm0000184/

Agradecimentos Especiais:
Márcio Rodrigo
José Carlos Soares


POSTADO POR: Marcelo Lippi

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Se tem acesso, faz sucesso!


Um fato interessante ocorrido nos últimos dias me fez refletir muito, resultando neste post. Até poucas semanas atrás você já tinha ouvido falar de Susan Boyle? Pois é, eu também não. Nascida em Blackburn, Escócia, Boyle era apenas uma cidadã comum candidata no reality show Britain’s Got Talent, com trajes simples e uma aparência um tanto rústica, porém surpreendeu a todos e encantou aos jurados e a todos que assistiam ela em sua aparição no programa cantando “I Dreamed a Dream” do musical Os Miseráveis. Realmente, foi um fato inusitado o que aconteceu, contudo o que mais surpreendeu foi a velocidade com que se espalhou. Após ser disponibilizado o vídeo de sua apresentação no site YouTube, o mesmo quebrou recordes de visualizações com mais de 100 milhões de acesso em poucos dias.
O primeiro ponto a se pensar é o porquê do sucesso tão repentino. Afinal Susan já possui 48 anos de idade, e se o talento dela é tão evidente assim, por que ela nunca foi descoberta? A resposta para essa pergunta é quase tão difícil de obter como respostas para questões sociais no mundo. O fato é que na Grécia Antiga, Platão já havia pensado nessa questão quando escreveu A República (livro VII), mas precisamente a parábola chamada de Alegoria da caverna. O ser - humano é e sempre foi fascinado por imagens, mas do que simplesmente saber, ele precisa ver. No mito da caverna podemos observar isso, no qual pessoas nascidas em uma caverna vivem a vida inteira, acorrentadas e com a única visão de uma parede da caverna, na qual é possível ver imagens formadas por sombras devido à fresta de luz que projeta o mundo fora da caverna, fazendo com que essas pessoas não mudem de posição acreditando que aquilo seja realidade, e de certa forma é a realidade! A realidade da caverna.
Susan Boyle nada mais é que as sombras da caverna descrita por Platão, pois assim como os seres que viviam na caverna, apesar do passar dos anos, muitos de nós só enxergam o que esta a nossa frente. Deste modo, o acesso ao talento de Susan Boyle só foi possível devido aos meios de comunicação. Talvez existam mais Susan Boyle’s por aí. Talvez.
Um filme que me fez pensar sobre esse poder da Internet como meio foi o Sem Vestígios (untraceable), em que um assassino escondido no mundo virtual, cria um site no qual promove mortes ao vivo. O mais interessante disso tudo é que as mortes estão diretamente relacionadas ao número de acessos do site. Ou seja, quanto maior o número de pessoas acessando o site, mais rápido a vítima morre. E o filme mostra exatamente a rapidez com que as mortes acontecem, pois mesmo sabendo da crueldade realizada pelo assassino, as pessoas se sentem tentadas e curiosas a visitar o site. Até que ponto somos seres “voyeurs”? Que o ser – humano é essencialmente “voyeur’’ nós já sabemos, mas nessa situação o voyeurismo chega ao extremo, pois mesmo sabendo que a visualização do site acarretará na morte mais rápida de uma pessoa, o instinto fala mais alto. Essa é concerteza uma questão a se pensar, dessa forma convido vocês a fazê-lo.

Referências Bibliográficas:
http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1102549-9798,00-HISTORIA+DE+SUSAN+BOYLE+PODE+VIRAR+LIVRO+E+FILME.html
http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL1092611-9798,00-VIDEO+DE+BRITANICA+VENCEDORA+DE+CONCURSO+JA+TEM+MILHOES+DE+EXIBICOES.html
http://www.cinepop.com.br/filmes/semvestigios.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Susan_Boyle
Platão, A República, v. II, Alegoria da caverna.
http://www.youtube.com/watch?v=uk2yIqBfb_I

terça-feira, 28 de abril de 2009

"TIC TAC"

As luzes de uma sala de paredes de espelho se acendem, uma figura com um conjunto de malha azul a invade carregando um micro system cheio de luzes. Ao se livrar do conjunto, a figura feminina revela-se com seus cabelos penteados à lá Jane Fonda, aquele já conhecido colan rosa e sandália plataforma coberta de purpurina. Enquanto ela se estica alongando seu corpo para começar a dançar, um insistente som de tic tac de um relógio é ouvido ao fundo e vai aumentando progressivamente. Quando já está alto o suficiente ouve-se a voz de Madonna a sussurrar repetidamente: “Time goes by, so slowly...” (traduzindo: o tempo passa tão devagar...).
Foi nesse tom que a cantora Madonna lançou “Hung up”, o carro chefe de seu penúltimo CD, “Confessions on a Dancefloor” em novembro de 2005. Na época, no auge de seus quarenta e sete anos, a diva mostrou que desafiar o tempo é seu hobby favorito. Vítima do tabu midiático, que ajudou a manter, de que a beleza, a boa forma e o sucesso andam juntos, Madonna já demonstra saber que seu tempo está acabando. Resta saber qual é a sua relação com esse tempo.
Mais uma vez o tic tac do relógio apareceu em seu repertório. “4 minutes” primeira canção divulgada em “Hard Candy”, seu último CD lançado em abril do ano passado, mostra a cantora dançando ao lado de Justin Timberlake e do rapper Timbaland e em um momento da canção imita com a voz o som do tic tac de um relógio.

Madonna não é a única a duelar com o tempo, todos nós temos nossos desafios relacionados à ele. A boa forma e a eterna juventude é pauta de interesse da maioria das mulheres e homens de 30 a 60 anos. A prova disso é que os editoriais voltados ao público feminino e masculino desta faixa etária, sempre dão destaque aos avanços da tecnologia e da medicina que permitem o retardo da velhice. À isso se deve a crescente procura das mulheres pelas cirurgias plásticas que justificam seus motivos com superficialidades como supostos defeitos físicos, insatisfação étnica ou até consolo para dor de cotovelo.

Mas a questão do tempo contra ou a favor da estética é mais complexa se formos discursar sobre a possível influência da mídia neste processo. Temos uma facilidade incrível de nos deixar seduzir pela imagem. Esse torpor pode ser estudado desde os primórdios, mas podemos citar Hollywood como grande dissipadora dos mitos iconográficos. Para destacar alguns exemplos, podemos relembrar a simplicidade com que Rita Hayworth levava os homens à loucura na pele de Gilda (foto), criando a expectativa de livrar os antebraços de uma incômoda (para eles) luva de seda, também a expressão marcante e com certo ar desdém de Rodolfo Valentino,(foto) podemos reviver a cena de Marilyn Monroe segurando o vestido branco que ia pelos ares enquanto ela fazia caras e bocas ou a sensualidade de Marlon Brando com o peito nu no meio à chuva gritando aos quatro ventos o nome da amada em " Uma rua chamada pecado". Esses são apenas alguns dos personagens iconográficos que ganharam o grande público através do cinema. Eles foram por muito tempo modelos de perfeição para o espectador que espelhava-se em seus hábitos, suas crenças e sua aparência em seus ícones.

Essa hipnose resiste nos dias de hoje, mas não se limita ao cinema e se populariza nos grandes editoriais e na TV. Estes ícones ou olimpianos como os chamaria Edgar Morin, já citados no blog pelo Diego, nos entorpecem com a sua “perfeição” e fazem com que desejamos ser a sua imagem e semelhança. Os ícones seriam então as extensões do nosso espelho, ou talvez o nosso desejo remeta que nosso espelho seja a extensão dos ícones da TV, do cinema e de alguns editoriais, pois a maioria de nós pauta a vida para atingir o grau de “elevação” destes ícones com o diferencial de tornar isso o mais perpétuo possível, pois ainda melhor do que ser a extensão de uma Gilda ou de uma Marilyn é manter-se por mais tempo possível nesta condição.

A relação do homem com o tempo dificilmente rompe com a questão estética que este tempo traz consigo. E com isso perdemos o real sentido de tempo que envolve experiência de vida. Em uma entrevista à revista VEJA, a atriz Fernanda Montenegro declarou sua posição sobre cirurgias plásticas "Quero envelhecer e ter rugas, fazendo meus personagens". A posição da atriz remete ao que fazemos do nosso tempo. Existem pessoas que utilizam seu tempo para adquirir conhecimento e enriquecer-se intelectualmente, além de trabalhar e se relacionar. Em pesquisa divulgada pela revista de Isto é 28/01/09, estas pessoas são as primeiras a deixarem de lado atividades físicas ligadas à saúde e a boa forma pela “falta de tempo” por acreditarem que dinheiro, carreira, família, lazer e amigos vem em primeiro plano. Já Outras pessoas perdem (ou ganham) tempo extra em academias e clínicas de estética para retardar o efeito do mesmo tempo.

A questão é: quem vive melhor? Quem usa o tempo para retardar seu efeito ou quem aceita as suas condições e vive intensamente cada minuto? A resposta é relativa pois ambas são experiências válidas, apenas divergentes. É claro que o equilíbrio seria a melhor maneira de atenuar os exageros causados pelo tempo.
Enquanto Madonna aguarda o “time out” (tempo esgotado) fazendo cirurgias plásticas, pulando corda no palco, irritando insistentemente a igreja católica desta vez se envolvendo com um homem trinta anos mais novo que “por acaso” se chama Jesus, Fernanda encara o tempo como uma dura conseqüência: “Envelhecer não é fácil. Nem para a própria pessoa, nem para quem assiste o envelhecer da pessoa.” Apesar disso encara esse processo com tranqüilidade e bom humor, tanto que ao ser questionada sobre a sua posição em relação às cirurgias plásticas, Fernanda é categórica: "Não tenho nada contra. Mas não quis fazer quando mais jovem e agora acho que passei da hora”.

Rainhas em territórios completamente diferentes, Madonna e Fernanda têm algo em comum: reconhecem que o tempo acaba, não é à toa que na última turnê da cantora americana, “Sticky & Sweet”, o som do tic tac do relógio esteve presente por cinco vezes no meio de suas canções de hoje e sempre (como podemos notar abaixo no trecho do video de divulgação do DVD da turnê, onde o clássico Vogue foi totalmente recriado, inclusive com sons do relógio).



Bem ou mal as duas sabem que seus reinados não rompem a barreira do tempo.






Referências:
*Cultura de massa : Neurose – Edgar Morin
*“Tempo é: dinheiro, carreira, família, lazer, amigos... ISTO É 2046 28/01/2009 – matéria de Eliane Lobato
* “Ter ou não ter rugas, eis a questão” VEJA 1777 13/11/2002 – Matéria de Silvia Rogar.
* http://www.sescrio.org.br/

FOTOS
www.madonnaonlinecom.br
jonasnuts.com/144321.html
www.icicom.up.pt
g1.globo.com/.../0,,MUL84401-7084,00.html

Wi-fi, onde essa onda vai parar?

Desde o inicio da história do Homem, nos deparamos com uma evolução gigantesca, ano após ano somos testemunhas de grandes inventos que possibilitaram a sobrevivência da raça humana com cada vez mais conforto. Na década de 80 o computador começou a ter seu espaço nas residências e tornou-se comum o uso do mesmo. Porém o computador é como uma extensão do cérebro humano, e assim como nosso cérebro, não se sabe até que ponto ele pode evoluir.
A queda do muro de Berlim no dia 9 de novembro de 1989, simbolizou naquele momento o fim da Guerra Fria, que teve sua importância não somente na política mundial, mas também na evolução tecnológica, deixando como principal legado a Internet, um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo Protocolo de Internet que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Em 1996, a Internet já não era mais uma palavra desconhecida no vocabulário das pessoas, principalmente nas pertencentes a países desenvolvidos.
Ao passar dos anos, o uso da Internet tornou-se cada vez mais comum, necessitando assim de uma hibridização entre o meio Internet e a mobilidade das ondas de rádio, surgindo a tecnologia Wi-Fi. Wi-Fi, abreviação de wireless fidelity (fidelidade sem-fio), é uma tecnologia de acesso rápido à Internet (de 50 a 200 vezes mais veloz que uma conexão discada). Os dados trafegam por ondas de rádio e, dessa forma, os cabos de computador não são necessários para se permanecer on-line.
A tecnologia Wi-Fi permite as pessoas, mais do que nunca, além de uma interação com o mundo, uma mobilidade maior diante da não necessidade de fios ou cabos. A facilidade na utilização dessa tecnologia é imensa, porém deve se levar em conta o continente ou país em que se localiza, porque a diferença entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos é absurda. Se compararmos, por exemplo, EUA e Brasil, podemos apontar tamanhas diferenças. Em uma breve visita ao país do Tio Sam, pude constatar como essa tecnologia é expandida, não somente falando de computadores, mas de muitos outros eletrônicos como celulares, aparelhos de som, vídeo-games, etc. As pessoas já estão adaptadas completamente com a ausência de fios. A maioria das pessoas possui notebooks ou celulares com equipamentos que reconhecem um sinal de uma rede wireless, desse modo, basta parar numa lanchonete, shopping, praça, entre outros lugares, para conectar-se imediatamente à Internet. Muito diferente do Brasil, em que o uso da tecnologia Wi-Fi vem crescendo, entretanto ainda não esta nos mesmos padrões norte-americanos. Mesmo que você tenha um laptop, é complicado encontrar hotspots (pontos de acesso), e ainda quando encontramos o serviço é pago.
Porém, qualquer um pode perceber que em poucos anos esse tipo de tecnologia será de muito mais fácil acesso em qualquer parte do mundo, interligando assim, o mundo de uma forma muito mais completa do que a já existente, contribuindo com a Globalização. Ao pesquisar sobre o assunto, pude perceber que os avanços não param por aí, já existe uma evolução do Wi-Fi, o chamado WiMAX, um padrão desenvolvido por indústrias que alcança até 70 Mbps de velocidade e cada hotspot tem raio de até 50 Km, ao contrário dos hotspots do Wi-Fi que possuem alcance aproximado de 100 metros. Contudo, essa tecnologia ainda é inviável comercialmente falando devido ao alto custo.
Dessa forma podemos pensar o seguinte, se tudo parece ser substituível nos dias atuais, será que nós, seres-humanos, também somos substituíveis?


Referências Bibliográficas:
· http://veja.abril.com.br/111202/p_080.html
· http://super.abril.com.br/superarquivo/2005/conteudo_418490.shtml
· http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet
· 1969. Os meios de comunicação como extensões do Homem (Understanding Media). Editora Cultrix. tradução: Décio Pignatari
· http://informatica.hsw.uol.com.br/rede-wifi.htm

A espetacularização da Mídia



Onde está a seriedade do Jornalismo?

Geralmente, a imagem que temos da mídia e de seus representantes – jornalistas ou não – é de que são os salvadores, que defendem a vida acima de tudo, que são imbuídos por princípios que, acima de tudo, defendem os mais fracos, os oprimidos; que o seu papel é, em qualquer circunstância, o de defender o mais frágil. Infelizmente, nem sempre é assim – mais uma vez, em menos de seis meses, não foi.
O sensacionalismo, a cultura do consumo, exacerbadamente trabalhada desde a infância e em todas as áreas, inclusive a da informação e a falta de regulamentação da profissão, com certeza ajudaram muito nas distorções que vemos do papel da mídia a décadas e, recentemente, no caso Nardoni e Eloá, transformaram a mídia em espetáculo, infelizmente barato, chulo. O papel da imprensa é informar, ou será que também é ser juízes, promotores, advogados de acusação, e às vezes de defesa, psicólogos, psiquiatras, criminalistas, especialistas em segurança, ou seja lá o que for?
O caso da menina Eloá, de quinze anos, nos fez refletir mais profundamente sobre o papel da imprensa na sociedade.Por que a imprensa tem tanta dificuldade em fazer autocrítica? Esta é uma pergunta bastante oportuna.

O caso Eloá
Dois dos mais renomados apresentadores de TV, José Luiz Datena e Sônia Abrão, jornalistas, diga-se de passagem, chegaram ao cúmulo do absurdo de bater boca no ar para decidir quem tinha a melhor equipe de reportagem, a mais preparada, competente; quem fazia um jornalismo mais ético. Ético? Será que os dois têm a real noção do significado desta palavra? Será que esqueceram os manuais, as regras, os limites? A responsabilidade.
Daquele momento em diante, todos eram "negociadores", especialistas em seqüestro e resgate, desde os entrevistados até os apresentadores, passando por pastores evangélicos, advogados e toda sorte de gente querendo aparecer e "vender seu peixe".
Qualquer pessoa em sã consciência saberia que aquele comportamento não estava ajudando em nada. Pelo contrário, só atrapalhou, pois por telefone o rapaz deixou claro que seu maior medo era ser preso e levar tiros. A ética e o bom senso não indicariam evitar, pelo menos, comentários sobre punição? Ora, era óbvio que ele estava acompanhando tudo pela televisão e com essa atitude a mídia atrapalhou o sucesso da operação, mostrando a todo o momento, em detalhes, passo a passo, as ações da polícia e seu posicionamento.
Para a imprensa e seus "atores", qualquer questionamento feito a respeito de seu papel neste e em outros episódios, a exemplo do caso Nardoni, a resposta será a mesma: "Só estamos fazendo nosso trabalho." Será que alguém ainda acredita que é possível fazer jornalismo de forma diferente, mais humana e com mais respeito? Será esse o trabalho da imprensa?
Após o fim trágico da novela mexicana da mídia, assistimos já cansados, à caça às bruxas, aos culpados,etc... Interessante é perceber que as mídias não se incluem entre eles e, como em qualquer categoria corporativista, não apontam os seus também. Nem Record, nem Rede TV, nem Datena, nem Sônia. Agora, é hora de todos – das mídias – culparem a polícia, o estado, pois afinal estes são os verdadeiros culpados – os primeiros demoraram a agir e quando o fizeram foi totalmente foras dos padrões internacionais.
Será que algum dia vamos cortar na própria carne? Vamos discutir o trabalho da imprensa? Seu verdadeiro significado? Alguém vai admitir que, mesmo despreparados, ainda assim usurparam a função do negociador, do estado, dos psicólogos etc., falando com um desequilibrado com reféns? E aumentando seu ego doentio, sua ilusão de ator, de celebridade (pois para ele, e todos os que assistiram, parece que tudo não passou de uma novela). Alguém vai admitir que, nessa louca procura por "audiência e furo de reportagem", a ética jornalística foi para os quinto dos infernos? Todos os limites foram transpostos, todos os paradigmas quebrados, todos os manuais de redação rasgados.
Até quando vamos participar deste showrnalismo sem nos sentirmos culpados? Até quando participaremos, dando audiência e assistindo a esses canais, permitindo que eles transgridam todas as leis e limites?como diz Márcio Rodrigo,”não temos opções, diversidades”.Devemos a cada instante nos perguntar: a imprensa, as mídias, são o que nós queremos, ou nós somos um produto dela? Precisamos urgentemente criar uma cultura de consumo baseada, principalmente, na necessidade real. Será que precisamos disto?







Fontes:

www.midiaepolitica.unb.br

www.youtube.com

www.posjor.ufsc.br/revista

www.noticias.terra.com.br

www.andrebrandt.wordpress.com

www.estadao.com.br

www.bethccruz.blogspot.com

www.revistaquem.globo.com



Postado por Rita Basile

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Guerra! Sangue! i Phone!

A Guerra para o desenvolvimento e avanço tecnológico.

“Foi o século mais violento da história humana”, essa foi a frase usada pelo escritor britânico Eric Hobsbawm ao se referir ao século XX.

Foi o tempo das ‘Ilusões Perdidas’ de uma sociedade que esperava mais desse período do que jamais se havia esperado de outros. Tanto havia sido conquistado no século anterior (Revolução Industrial), que parecia sensato acreditar que dali em diante os êxitos do mundo em muito superariam os desastres.

Este é um trecho do livro “Uma breve história do século XX do autor Geoffrey Blainey, que resume bem o sentimento de esperança depositado no novo momento, que prometia principalmente ao povo europeu a melhoria de vida, onde a educação às crianças e o trabalho para os adultos fazia mais sentido.

Democracia e Liberdade se espalhavam. 1900 se iniciava de modo promissor,
entretanto, tudo entraria em colapso ao longo do século...

As catastróficas crises econômicas e políticas trouxeram para o
início do século os mais devastadores conflitos, a começar,
a 1° (1914-1918) e 2° (1939-1945) Guerras Mundiais.
Dentre tantos aspectos a se abordar quanto a este tema, tratarei aqui de um fator crucial para nossa sociedade moderna:
A Evolução Tecnológica.



Tão relevante ao nosso estilo de vida do século XXI, os grandes
conflitos armados foram determinantes para o desenvolvimento de
tudo o que julgamos essencial para (sobre)vivermos.
Não digo o aperfeiçoamento da metralhadora, dos gases tóxicos ou do avião de combate, (isso é de interesse civil), e sim, as soluções de necessidades humanas, afinal, ‘A necessidade é a mãe de todas as invenções’!



O desenvolvimento da indústria eletrônica, as descobertas de aparelhos como o telefone, rádio, televisão, e principalmente a internet, revolucionaram o mundo com a transmissão de informações, o que nesta época impulsionava novas pesquisas de equipamentos mais eficientes que visavam atender à necessidade de combater com mais precisão e confiabilidade.


Durante a Guerra Fria, a ciência também teve grande incentivo de um modo jamais visto antes.
O seu computador, a rede em que está este Blog e a internet são de certa forma heranças desta Guerra.
A desavença entre capitalistas e comunistas concedeu o primeiro Satélite de comunicação do mundo, além do processo de miniaturização dos equipamentos eletrônicos.


A reflexão sobre esse tema pôde ser conferido nos filmes exibidos nas aulas de Comunicação Comparada (“Nós que aqui estamos, por vós esperamos” do diretor Marcelo Masagão) e Pesquisa em Comunicação (foram exibidos dois vídeos que eu não me lembro o título).

Quem imaginaria que o terror que quase acabou com o planeta, seria o motivador de grande parte do avanço científico e tecnológico de nossa época!

Viveríamos outra realidade sem esses acontecimentos sanguinolentos, extinguindo a sociedade moderna e condenando a Era Digital ?
Derramar o sangue de quase 100 milhões de pessoas em troca do celular que você respira e todo esse avanço realmente valeu a pena?
Bem, deixo essas questões para vocês!
Referências bibliográficas:
Livro: A Era dos Extremos - O Breve Século XX 1914/1991Hobsbawm, Eric J.

Livro: Uma Breve História do Século XX , Blainey, Geoffrey

Site:
www.comciencia.br/

Postado por Desirée Cantuária.

domingo, 26 de abril de 2009

Máquina de Narciso

A mídia Narcisista
No livro “A Máquina de Narciso “ de Muniz Sodré , o ,autor estuda a televisãorelacionada à idéia de sistema ou código,em ligação a outros dispositivos interdependentes.É um complexo institucionalizado de meios de informação tecnocultural regido pelo capital transnacional, polarizando a relação entre emissor e receptor.O autor não concebe a televisão como um dispositivo de manipulação, através do qual agiria um Big Brother.A televisão não exerce poder, mas é parte de uma teleorganização e, relacionada a isto, é chamada de macrotelevisão. Para fundamentar seu conceito de televisão, o autor faz um diálogo com Marshall. McLuhan,em O monopólio da fala. Sodré discorda dele quando afirma que a televisão não é um sistema, mas um medium independente, cujo poder ou influência se explicaria por sua natureza eletromagnética (efeito tecnológico), o que significaria colocar-se no interior de seu código. O mérito de McLuhan é afirmar que “o meio é a mensagem”, um caminho fértil para a análise teórica e uma fórmula profética quando “a informação colocada na esfera pública da comunicação, por um gigantesco processo tecnológico e industrial, absorve e neutraliza conteúdos, dissolvendo a sociabilidade tradicional”.Com a televisão, temos um monólogo controlável e uma representação do real (ângulo da câmera, seleção das imagens etc) que nos é imposta. Em A comunicação do grotesco, Sodré afirma que “O veículo impõe ao receptor a sua maneira especialíssima de ver o real” . O código televisivo nos limitaria a uma experiência de consumidor-dominado, aspecto este que Edgar Morin,autor com certa influência na obra de Sodré, já destacara quando analisara a cultura de massa. Para Sodré, ao ligarmos a televisão, já estaríamos fazendo parte de uma teleorganização, cujo uso do código compete ao emissor. A tv, aí,é forma social, e o meio técnico serve para manter essa relação imagem/receptor.A imagem, porém, não denuncia o social e nem responde que significação cultural há nesta relação social entre sistema televisivo e receptor. É nessa combinação do meio natural com o meio técnico onde aflora a problemática do poder do sistema televisivo, através de uma mídia que, para Sodré, processa“uma retórica tecnoburocrática de inspiração gerencial” .A televisão no Brasil, sem dúvida, representa modernização aparente,pois com ela acentua-se, cada vez mais, a miséria das populações. O sistema de televisão se consolida a partir da capitalização das escassas poupanças nacionais. Miséria e modernização tecnoburocrática fazem parte de uma convivência que, para Sodré, “é estruturalmente violenta” .
Em “A Máquina de Narciso ", afirma-se o seguinte: “Pode-se “ver” até mesmo
a lógica da dominação, mas cada vez menos se pode efetivamente trilhar caminhos de libertação, pois o poder consiste precisamente nessa visibilidade difusa, nessa excessiva clareza controladora, nesse liberacionismo simulador”.



A letra da Música “A Máquina de Narciso” da banda “Pétala Mecânica”



Homofônicos e perfeitos
Arrastando-se como um reganho na ilusão
Como pétalas mecânicas
No enterro desse manequim de depressão.

Depressão
Ilusão
Solidão na sua depressão.

Pega e foda o narciso
Foda o narciso
Como um verme.

Faça-o feliz, já!
Como desejar
Dê-lhe o que pedir
No final não irá resistir.

Belo, feliz e mecânico
Beijando o dedo dessa puta esconde a solidão
Com um sorriso arranhado
Na Sodoma que tomou de vez seu coração.







Fontes:

www.petala-mecanica.musicas.mus.br/letras/441369/


A máquina de Narciso.- Muniz Sodré


Edgard Morin-Cultura de massas do séc.XX- Neurose


O monopólio da fala- Muniz Sodré


www.continentemulticultural.com.br


www.web.upla.cl/revistafaraó


www.youtube.com




Postado por Rita Basile

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O homem

Ao ver o filme Click, deu um click em minha cabeça e logo pensei em varias coisas daquele filme que nos remete a comunicação comparada.

Para poder me lidar melhor e expandir esse tema ainda mais vou usar o filosofo Nietzsche ao qual um pouco de seu pensamento me remete muito ao musico Cazuza do qual compartilho certas idéias alem dele ter um vinculo muito forte com o viver o presente, uso também ele pois não quero ficar somente preso a cultura de massas, pois acho todos os meios trouxeram a humanidade a o que é hoje e todas as eras da comunicação acabaram fazendo nós termos os valores que temos difundidos na sociedade hoje em dia, portanto acho que não devemos estudar só a comunicação mas também as pessoas de nossa época que em minha opinião volto a dizer, tem tudo haver com o pensamento de Nietzsche.

Sabemos que as seis eras segundo Lucia Sandealla são a oral, a escrita, impressa, das massas, mídias e digital e que todas tecnologias que cada uma dessas eras nos propiciou não aniquilou a outra, ou seja há uma convergência entre elas há, mas também há uma convivência, digo isso me credenciando a voltar um pouco na história embasando melhor minha idéia.

Usando a escrita (bíblia) e a fala disseminou-se o cristianismo que se utilizou do pensamento socrático para fazer sua estrutura, o pensamento socrático abomina o ser sensível ou seja faz uma negação do corpo, das sensações, do agora, do conflito e das transformações fazendo nós termos uma imagem idealizada de nós mesmos e dos outros.

Em O crepusculo dos idolos 1888 Nietzsche diz:
Em relação a platão sou um setico fundamental e nunca tive em condição de concordar com a adimiração que é acorrente enrte os eruditos.

Em meio a grande fatalidade do cristianismo, platão é essa fascinação dubia chamada ideal, que tornou possivel para as naturezas nobres da antiguidade entender mal a si mesmas e conduzir até a ponte que os levou até a cruz.

Já na modernidade as pessoas preparam a vida para o futuro, com a crença que no futuro tudo será melhor, no futuro tudo vai dar certo, vou preparar a vida para os meus filhos, etc.

O que se encontra muito presente nesse filme é esse niilismo moderno, sempre que ele abre mão do presente para poder ter um futuro melhor.
(Niilismo quer dizer negação da realidade, "presente")

No livro A origem do nosso conceito de conhecimento de 1882, Nietzsche diz:
Não será o estinto do medo que nos obriga a conhecer, por que o que é familiar é conhecido, erro dos erros, o que é conhecido é abtual e o abtual é o mais dificil de conhecer ou seja de ver como problema, isso é de ver como estranho, afastado, fora de nós.

Num mundo em que os problemas estão de tal forma evidentes é muito facil cairmos em uma postura negativa recusando o presente em nome de um futuro promisor ou mesmo recusando qualquer promessa de felicidade futura.

Percebemos isso bem claro nos filmes de Hollywood, o que Morin chama de happi end (final feliz)ou seja o personagem bonzinho sofre o filme todo, tudo da errado, ele tem uma vida lastimavel, mas no fim tudo se resolve e como diz aquele bordão de contos de fada, "eles viveram felizes para sempre".

O que ocorre no filme é que nós vivemos em uma sociedade muito rapida e cada vez mais as propagandas nos dizem que devemos ter um milhão de coisas para sermos felizes e como Sartre diz, "a existencia precede a exencia", ou seja quando nascemos não temos valores e acabamos engolindo os valores da sociedade de consumo, nada nos satifaz pois tudo é muito fragmentado e muda muito depressa, sempre precisamos de mais e mais coisas, como o que Gramsci fala do conhecimento de nossa época que é muito fragmentado, que temos muitas informações mas não buscamos conhecer nada profundamente.

Com essa pressa toda de nossa época não conseguimos fazer nada por completo e Michael Newman personagem de Adam Sandler é um cara com ambição de riqueza. Ele trabalha em uma firma de arquitetura, dedica-se muito ao trabalho e quase não tem tempo para a família. Sonha com uma promoção e a sociedade na firma onde trabalha.
Quando é presenteado por um desconhecido com um controle remoto que ao invez de funcionar para trocar canais na televisão age em sua vida e ele descobre que pode avançar as brigas com a mulher, pausar a bagunça para poder trabalhar, voltar aos melhores momentos e rever os grandes acontecimentos com narração de James Earl Jones (a voz do vilão Darth Vader em Guerra nas Estrelas).
Mas esse controle remoto passa a ser sua grande instensão, como diz Mcluhan, nós criamos as extensões e elas nos recriam e no casso dele a extensão o fez uma pessoa completamente diferente alem de o tornar dependente dela, fazendo com que ele fosse narcotizado, negando todos os conflitos que a vida nos empõe.

Em O nascimento da tragedia 1872, Nietzsche diz:
Se a ciencia produz cada vez menos alegria em si mesma e gera cada vez mais alegria colocando sobre suspeita os confortos da metafisica, da religião e da arte então a maior fonte de prezar a qual a humanidade deve quase toda sua qualidade humana fica empobresida.
Uma cultura elevado por tanto, deve dar a o homem um cerebro buplo duas cameras cerebrais por assim dizer, uma para experimentar a ciencia e outra para experimentar a não ciencia.

O que ocorre é que a ciencia não se destingue da religião em seu niilismo e nos remete a fugirmos dos conflitos a dar valor a chegada e não ao caminho.
Isso é presente muito fortemente na sociedade de hoje, aquele velha frase de criança, quando eu crescer eu vou ser...
Através das nossas extenções o mundo esta ficando cada vez mais rapido e nós morrendo cada vez mais velhos, há dois fatores que nos massacram:
Por tudo ser rapido de mais, conseguirmos acompanhar cada dia menos a evolução de nossa sociedade e com isso aumenta nossa anciedade e também nossa angustia perante as coisas de nosso tempo e outro fator e que por nossas extenções nos ajudarem a viver a cada dia mais, há uma massificassão da populalão humana no mundo e o sistema não consegue englobar a todos, o que gera uma competitividade fora do comum.

Com os fatores de angustia e competitividade podemos nos remeter a duas coisas muito presentes em nossa época que é o trabalho vindo dessa modernização, evolução continua em que vivemos ou a religião que no caso a maior do mundo é o cristiansmo e esses dois tanto o cristianismo quanto a evolução finaceira e proficional são niilistas e Michael no filme é um idealista, que tem claro o que ele quer ser no futuro, com isso ele acaba
“vendo a luz, mas não iluminando suas mini-certezas vivendo contando dinheiro e não mudando quando é lua cheia” (cazuza- blues da piedade)

Idealismo é semelhante a um niilismo segundo Nietzsche, pois o idealista se refugia em em mundo e se naga a realidade que nos cerca e tente mudar o mundo através de sua filosofia já pré concebida.
O idealista é incorrigível, se é expulso do seu céu faz um ideal do seu inferno.

Fazendo um paralelo do filme com a tecnologia da comunicação de hoje é estranho, mas surpreendente como o controle remoto tem haver com o orkut, o MSN, por exemplo, há muitas pessoas que preferem conhecer as outras pela Internet, normalmente por esses dois meios já cintados, por que é mais cômodo e como Michael eles também estam fugindo do conflito que é a vida, do erro, de não ser aceito, de estar exposto as variaveis, pois se você adicionou alguém no MSN, por exemplo, e a pessoa não quiser te adicionar, tudo bem sua exposisão é minima, mas se está passando uma mulher bonita na rua e você tenta a conhecer, você está exposto as variaveis da vida, ela pode falar com você, como pode te chingar, não olhar na sua cara, etc.
Ou seja usamos os meios de comunicação para fugir de nossos conflitos com a vida as vezes.

Se repararmos, atavés das novas tecnôlogias que ao mesmo tempo que nos aproximam nos afastam, acabamos usando somente dois sentidos dos cinco que temos, ou seja você não sente o cheiro das pessoas, não sente o gosto e se distancia do sentido primordial do prazer que é o tato, não estou aqui de forma nem uma criticando os meios de comunicação que acho que são fundamentais em nossa época, mas sim a maneira que o ser humano se esconde atraz de seus meios e se torna escravo de tudo que cria.
E a cultura de massa e agora ciber cultura nos remetem muito a essa escravissação, O ser humano acaba vivendo em uma constante neurose, pois como diz Mcluhan, ja que através da eletricidade projetamos nosso sistema nervoso central agora exposto do lado de fora de nosso corpo.
Nós fazemos moral, tabus, conceitos e depois que isso é massificado através dos meios nos tornamos escravos de nossas próprias palavras, como no caso dos hippies que defendiam o uso de drogas e hoje mais velhos muitas vezes não querem seus filhos usando drogas, ou seja, um valor que eles difundiram na sociedade através dos meios hoje sai do controle de seu criador e tem uma vida própria.
Para finalizar esse texto quero ressaltar que o que foi dito aqui é para mostrar que na verdade não são os meios de comunicação os vilões que vieram aqui colonizar o mundo, mas sim a sociedade que vem com conceitos difundidos pela igreja católica tirados de uma veia platônica e depois a modernização que trás conceito de carreira, de viver para ser alguém no futuro que são conceitos totalmente niilistas que em meu ver fazem a sociedade se narcotizar de tal modo pelos meios de comunicação abolindo pouco a pouco os nossos sentidos mais referentes ao prazer, a gustação, o olfato e o principal deles o tato.

Livros:

O nascimento da tragedia 1872, Nietzsche
A origem do nosso conceito de conhecimento de 1882, Nietzsche
O crepusculo dos idolos 1888 Nietzsche

Programa:

Café Filosófico com Vivane mosé / tema: nietzsche

Musica:

Blues do iniciante- Cazuza

Filme:

Click

quinta-feira, 23 de abril de 2009

PORTABILIDADE NUMÉRICA

Os primeiros aparelhos celulares eram vistos como blocos gigantes de plástico, mas por incrível que nos pareça eles eram considerados objetos de luxo. Hoje podemos encontrar celulares de todos os tamanhos, formas e cores.
Na época do seu surgimento quem os possuía eram empresários, socialites e demais endinheirados.
Acreditava-se que o celular seria usado especialmente por profissionais em que a distância era empecilhos para a realização de negócios.
Com o passar dos anos, a globalização aumentou e os preços exorbitantes caíram rigorosamente, tornando assim acessíveis para as classes mais populares.
Só para ter uma noção, a venda de números para celulares já ultrapassou em quantidade de números de aparelhos fixos.
Chegamos na “era da portabilidade”, agora você não precisará trocar de número sempre que comprar um novo celular, com a portabilidade todos que possuem tanto telefonia móvel ou fixa, poderão dentro de seu país migrar de operadora, ou seja, independente da operadora de serviço que você escolher, o número será o mesmo.
Aquela preocupação em organizar nossas agendas telefônicas será menor, pois aquela bagunça de vários números para mesma pessoa não haverá mais, e outra, ficará muito mais fácil encontrar quem você deseja falar.






Fonte: http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalInternet.do#

Exibicionismo e voyeurismo na web


Que vivemos uma era de superexposição, aonde muitos tornam públicas suas intimidades todos já sabem, e essa necessidade de mostrar-se ao mundo fez nascer as chamadas “redes sociais” (Orkut, MSN, Myspace), que se ploriferam graças ao fato de estarmos super contectados, e esta contemplação/aceitação dessas novas formas de comunicação, fez nascer em 2006 nos Estados Unidos o Twitter,que nada mais é do que um exemplo prático da fusão do celular e da internet. A mais nova febre entre os fanáticos por redes de relacionamentos possui 6 milhões de usuários ao redor do globo e chama atenção pela crescente popularidade e por sua aparente inocência.Na página inicial do Twitter,uma mistura de blog e celular, tem a seguinte pergunta: “O que você está fazendo?”,trivial, não,mas nas coisas mais simples é que estão escondidos as maiores insanidades. A “brincadeira” funciona da seguinte forma: as mensagens não são enviadas para uma única pessoa como acontece no MSN ou SMS, elas vão para os seguidores, (que não precisam ter uma conta na página,é bem ao estilo”entre sem bater”), pessoas que sem ter mais nada de útil para fazer ficam horas acompanhando as vidas de outros igualmente desocupados que postam “notícias” do tipo: “estou almoçando”,coisas que só fazem sentido mesmo nesta nova versão de exibicionismo e voyeurismo.
As celebridades também adotaram a novidade. A cantora Britney Spears, por exemplo contratou uma pessoa para atualizar sua página, olha só o emprego dos sonhos, ganhar bem para não fazer nada!Mas, um caso que sinceramente não dá para dizer se é publicidade barata ou piração mesmo é do ator Ashton Kutcher que fez uma campanha para bater o recorde de popularidade no Twitter.O ator, também conhecido como marido da atriz Demi Moore tinha até o dia 16/04 850 mil seguidores, perdendo apenas para a rede americana de televisão CNN(940.776).A “ofensiva” deu certo, tanto que no dia seguinte ele conseguiu o feito de ser o primeiro a atingir a marca de 1 milhão de seguidores.Seguir a vida de gente famosa, faz com que pessoas anônimas saiam um pouco do marasmo e por alguns momentos tornem-se intímas dos seus ídolos, seres que representam tudo o que eles gostariam de ser e ter, como se fosse a Cinderela, que até a meia-noite é uma princesa e, depois disso vira abóbora. A mais nova rede social deu novo tom para as últimas eleições presidenciais os candidatos Barack Obama e John McCain mantinham suas páginas atualizadas.
Essa nova forma de comunicação, além de ser a forma mais recente de suprir velhos anseios humanos,olhar e ser olhado, ainda faz mudar os rumos da notícia.Foi-se o tempo em que a mídia nos trazia as notícias, agora com o Twitter, as emissoras de rádio e TV ficam para trás quando o assunto é noticiar os fatos assim que estes aconteçam. Em janeiro deste ano quando um avião caiu no Rio Hudson, em Nova York, um rapaz que estava em uma balsa indo salvar as vítimas, tirou uma foto e publicou o ocorrido na rede, antes mesmo que a mídia veiculasse tal informação. Em novembro do ano passado,durante os ataques terroristas a cidade de Moumbai, na Índia, moradores enviaram fotos sobre a catástrofe.
O Twitter é sinônimo de facilidade na hora de se comunicar, aparentemente uma simples troca de informações, mas não é, ela na verdade é uma esquizofrenia coletiva, porque ao mesmo tempo em que há discursos clamando por privacidade, reclamações que somos vigiados 24 horas por dia, redes de relacionamento tornam-se cada vez mais populares. Este exibicionismo é responsável pelo aumento de crimes virtuais, ex- namorados que por vingança distribuem cenas intímas do casal e depois joga-as na internet e utiliza-se disso para extorquir dinheiro.
Este compartilhamento de informações, muitas delas inúteis vem de pessoas que em sua maioria, nem tem idéia do alcance que a rede possui, são indivíduos totalmente carentes que precisam dividir suas vidas com alguém, mesmo que seja com um estranho. Tanta tecnologia agiliza a vida de estudantes, trabalhadores, em um primeiro momento reúne amigos, uma ferramenta que localiza pessoas, porém com a facilidade de mandar uma mensagem para um indivíduo que está na China e obter resposta automaticamente, sentado em uma confortável cadeira, fez nascer uma geração de solitários, com inúmeros amigos virtuais, de seguidores, mas que nas horas difíceis não tem com quem conversar de viva voz.


Postado por Sumaia Santana

Referências Bibliograficas:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI64069-15228,00-O+TWITTER+VE+E+MOSTRA+TUDO.html 13/03/2009 - 22:17 - Atualizado em 13/03/2009 - 23:15 acesso em 14/04

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI64069-15228,00-O+TWITTER+VE+E+MOSTRA+TUDO.html 13/03/2009 - 22:17 - Atualizado em 13/03/2009 - 23:15 acesso em 14/04

http://gente.ig.com.br/materias/2009/- acesso dias 15 e 16/04