domingo, 24 de maio de 2009

Ações midiáticas na "sociedade do espetáculo"

Segundo o filósofo francês Guy Debord, vivemos numa "sociedade do espetáculo". Em razão do crescimento, diversificação e intensificação dos meios de comunicação, todas as relações humanas passaram a ser mediadas pela imprensa. Como os meios de comunicação constituem o local privilegiado onde a sociedade se contempla e critica, tudo se transforma ou pode se transformar em espetáculo.
Marx disse que a tragédia histórica renovada não passa de uma farsa. Se consideramos a farsa marxiana como uma encenação midiática, pode-se dizer que vivemos numa farsa diariamente renovada através dos meios de comunicação.

A política, arte de discutir e resolver em conjunto os problemas da poli (cidade), surgiu como uma expressão do cotidiano ateniense sob a democracia. Onde os súditos apenas obedecem não há política, mas tirania.
A mídia diz que vivemos numa democracia. Contudo, nossa participação na vida pública é tão limitada que não podemos, por exemplo, reduzir ou congelar os salários de nossos servidores públicos. Sob esta farsa democrática, nossos administradores, legisladores e juízes se comportam como verdadeiros tiranos e a mídia só não sugere que devemos apenas obediência aos mesmos para manter intacta a impressão de que a democracia é uma verdade insofismável.

Por Fábio de Oliveira Ribeiro em 27/3/2007

Neste site fala sobre o pensamento de Guy Debord
http://www.geocities.com/projetoperiferia4/se.htm
A sociedade do espetáculo que estamos vivendo nos mostra que a troca de valores; do espaço que o entretenimento está ganhando e se confundindo com jornalismo, o quanto alienada as pessoas ficam.
A internet mesmo, hoje as crianças preferem jogos de computador a ter carrinhos, bonecas, brinquedos em geral, preferem ganhar um celular a ganhar um dia no parque de diversões. Os valores são outros, o mundo Hitec está corroendo nosso cérebro e nos distanciando ainda mais da realidade.
A mídia
O quanto isso interessa ao primeiro poder, afinal, assim eles podem roubar mais, errar, e tudo porque a população não se importa e não se impõem, acham mais importante ver o gol do Ronaldo do que se aprofundar em economia.
A alienação do ser humano é tanta que preferimos comprar uma calça da Diesel do que abrir uma ação contra o Estado que deixa os doentes em péssimas condições, esse Governo que investe mais na decoração da cidade do que em educação, que libera mais verbas para aumentar o salário dos políticos do que o salário mínimo de milhões de pessoas que sustentam família e estão morrendo.
Ano que vem tem eleições e ninguém está preocupado com os futuros candidatos, temos péssimos, e ai? o que fazer? votar por votar novamente? e depois reclamar por 4 anos que o país não anda, que as coisas não melhoram.
Internet
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=426CID002
www.geocities.com/concurso.ponte/
Por: Nathalia Alves Ferreira

2 comentários:

  1. parabens, bem legal o post.

    no livro "O adimiravel mundo novo" quando as crianças nascem, colocam elas em um berçario com uma voz falando como elas devem agir, a divisão de castas, etc e elas pautam suas vidas a o que ouviram em uma maquina durante um tempo da vida, isso é mais ou menos o que a cultura de massas faz com nosco, mas isso dá certo principalmente por o governo não dar uma educação decente para a população, pois temos escolhas sobre o que assistir, mas nem tudos entendem por exemplo programas como café filosofico.

    "na escola formação de retardados esse é um plano inventado antes de eu poder nascer, você acha que isso não é uma ditadura, mas o dinheiro é uma mistura de quem manda e quem tem que obedecer."
    trecho da musica: a cadeira do presidente

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  2. É posssível uma sociedade sem espetáculo? A política por si só desde os gragos antigos não é o exercício da espetacularização?

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