terça-feira, 28 de abril de 2009

Wi-fi, onde essa onda vai parar?

Desde o inicio da história do Homem, nos deparamos com uma evolução gigantesca, ano após ano somos testemunhas de grandes inventos que possibilitaram a sobrevivência da raça humana com cada vez mais conforto. Na década de 80 o computador começou a ter seu espaço nas residências e tornou-se comum o uso do mesmo. Porém o computador é como uma extensão do cérebro humano, e assim como nosso cérebro, não se sabe até que ponto ele pode evoluir.
A queda do muro de Berlim no dia 9 de novembro de 1989, simbolizou naquele momento o fim da Guerra Fria, que teve sua importância não somente na política mundial, mas também na evolução tecnológica, deixando como principal legado a Internet, um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo Protocolo de Internet que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Em 1996, a Internet já não era mais uma palavra desconhecida no vocabulário das pessoas, principalmente nas pertencentes a países desenvolvidos.
Ao passar dos anos, o uso da Internet tornou-se cada vez mais comum, necessitando assim de uma hibridização entre o meio Internet e a mobilidade das ondas de rádio, surgindo a tecnologia Wi-Fi. Wi-Fi, abreviação de wireless fidelity (fidelidade sem-fio), é uma tecnologia de acesso rápido à Internet (de 50 a 200 vezes mais veloz que uma conexão discada). Os dados trafegam por ondas de rádio e, dessa forma, os cabos de computador não são necessários para se permanecer on-line.
A tecnologia Wi-Fi permite as pessoas, mais do que nunca, além de uma interação com o mundo, uma mobilidade maior diante da não necessidade de fios ou cabos. A facilidade na utilização dessa tecnologia é imensa, porém deve se levar em conta o continente ou país em que se localiza, porque a diferença entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos é absurda. Se compararmos, por exemplo, EUA e Brasil, podemos apontar tamanhas diferenças. Em uma breve visita ao país do Tio Sam, pude constatar como essa tecnologia é expandida, não somente falando de computadores, mas de muitos outros eletrônicos como celulares, aparelhos de som, vídeo-games, etc. As pessoas já estão adaptadas completamente com a ausência de fios. A maioria das pessoas possui notebooks ou celulares com equipamentos que reconhecem um sinal de uma rede wireless, desse modo, basta parar numa lanchonete, shopping, praça, entre outros lugares, para conectar-se imediatamente à Internet. Muito diferente do Brasil, em que o uso da tecnologia Wi-Fi vem crescendo, entretanto ainda não esta nos mesmos padrões norte-americanos. Mesmo que você tenha um laptop, é complicado encontrar hotspots (pontos de acesso), e ainda quando encontramos o serviço é pago.
Porém, qualquer um pode perceber que em poucos anos esse tipo de tecnologia será de muito mais fácil acesso em qualquer parte do mundo, interligando assim, o mundo de uma forma muito mais completa do que a já existente, contribuindo com a Globalização. Ao pesquisar sobre o assunto, pude perceber que os avanços não param por aí, já existe uma evolução do Wi-Fi, o chamado WiMAX, um padrão desenvolvido por indústrias que alcança até 70 Mbps de velocidade e cada hotspot tem raio de até 50 Km, ao contrário dos hotspots do Wi-Fi que possuem alcance aproximado de 100 metros. Contudo, essa tecnologia ainda é inviável comercialmente falando devido ao alto custo.
Dessa forma podemos pensar o seguinte, se tudo parece ser substituível nos dias atuais, será que nós, seres-humanos, também somos substituíveis?


Referências Bibliográficas:
· http://veja.abril.com.br/111202/p_080.html
· http://super.abril.com.br/superarquivo/2005/conteudo_418490.shtml
· http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet
· 1969. Os meios de comunicação como extensões do Homem (Understanding Media). Editora Cultrix. tradução: Décio Pignatari
· http://informatica.hsw.uol.com.br/rede-wifi.htm

2 comentários:

  1. sim nós somos substituiveis, basta ver o caso das catracas eletrônicas em varios paises, o que acho perigoso é por nossa cede de tecnôlogia nós começamos a ser mais maquinas do que as próprias maquinas e servirmos a elas, pois para mim um ser humano sem acesso ao aprendizado e passando 12 ou mais horas fora de casa é escravo.

    vivemos em uma época onde as maquinas podiam trabalhar para nós vivermos mais livers, mas não é o que acontece e não somos mais donos da unica coisa que realmente temos na vida, nosso tempo.

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  2. Bom, é claro que deixei essa questão ao final do post com o intuito de refletir, pois é evidente que nós somos substituíveis. Apesar da dificuldade do Homem em enxergar as evidências, a humanidade caminha para sua extinção. Afinal, nós só sabemos esgotar as fontes de recursos naturais com o objetivo de obter cada vez maior tecnologia.
    E concordo com você henrique quando você diz que nós poderíamos viver com maior tempo livre, porém o Homem não se satisfaz apenas em ter máquinas trabalhando por ele, o Homem também quer o controle total sob as mesmas. Controle esse, que se relaciona perfeitamente com a questão que discutimos na última aula a respeito do "Homens como extensões das máquinas".

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